Neste blog apresento e discuto assuntos relacionados à complexidade e ao pensamento e prática sistêmica, bem como outros assuntos da vida acadêmica e do meu interesse
Thursday, November 27, 2008
Capra em Florianópolis: incoerência sistêmica?
Depois de uma longa ausência, resolvo retomar os posts no meu blog, com uma breve reflexão sobre a participação de F. Capra na EcoPower em Florianópolis, no dia 12 de novembro. Com isso, de certa forma também volto a me manifestar sobre a EcoPower, que pretende ser uma "feira de negócios" que de "Eco" tem realmente muito pouco, ou quase nada. E agora, para variar, F. Capra, com a sua presença como palestrante de abertura, avaliza o evento, o que me parece ser uma grande incoerência sistêmica de sua parte, como comentarei a seguir (continuarei em breve).
Monday, May 19, 2008
Tuesday, February 26, 2008
Termodinâmica e Sustentabilidade
Em artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 06 de janeiro deste ano, o Prof. José Eli da Veiga discute alguns aspectos relacionados ao discurso do ambientalismo, entre os quais a necessidade de observar as imposições da Termodinâmica, particularmente aquelas que docorrem da Segunda Lei, que trata da entropia. Lembro-me que certa vez ao buscar o Prof. José Eli no aeroporto de Florianópolis, ao conversarmos sobre o Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e as suas atividades, relatei de que procurávamos abordar a discussão sobre sustentabilidade de um ponto de vista termodinâmico, sobretudo as implicações da Lei de Entropia. Naquela ocasião, conversamos também sobre a importância da obra (The entropy law and the economic process) do economista Georgescu-Roegen, que já na década de 70 do século XX discutia a Economia de um ponto de vista termodinâmico e de quanto esta obra era (e é) desconsiderada. Algum tempo depois, o Prof. José Eli organizou em São Paulo um seminário sobre Georgescu-Roegen e sua obra. O artigo completo pode ser lido em http://www.zeeli.pro.br/artigos_folha/2008_01_06_ambientalismo.pdf
Wednesday, January 02, 2008
Prelúdio de Ano Novo...
No despertar de um novo ano, como seria bom se um pensamento solene pudesse me socorrer... Mas sai ano, entra ano, e é cada vez mais certo de que “todas as garrafas que mais uma vez lançarei ao mar com mensagens ao desconhecido ou voltarão sem resposta ou com o texto corrigido”. É a melhor metáfora que me ocorre por ora para expressar a certeza da incerteza... Por outro lado, de certo mesmo só a marcha inexorável de meu sangue para o lugar de sua quietude (para não esquecer o poema asteca). Por isso, lembrando Fernando Savater (em Ética para meu filho), não devemos esperar "milagres salvadores nem dos novos séculos nem dos novos milênios, pois nenhum calendário traz realmente nada de novo à vida dos homens". Devemos confiar apenas em nós mesmo e nossos semelhantes, "naquilo que podemos fazer todos juntos - bastando querer de verdade". Que venha 2008! Feliz Ano Novo!
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