Reproduzo uma pequena passagem de Pascal que encontrei no último livro de André Comte-Sponville [A vida humana, p. 15]:
“Quando considero a pequena duração de minha vida absorvida na eternidade precedente e seguinte, o pequeno espaço que ocupo ou mesmo que vejo, abismado na infinita imensidão dos espaços que ignoro e que me ignoram, assusto-me e me espanto de me ver aqui e não lá; pois não há razão por que aqui e não lá, por que agora e não então. Quem me pôs aqui? Por ordem e conduta de quem este lugar e este tempo me foram destinados?”
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