Sunday, July 11, 2010

A sociedade não é um somatório


na edição deste domingo, dia 11 de julho, da Folha de São Paulo, foi publicado no Caderno B um artigo do Sr. Fábio Colletti Barbosa intitulado "Hora da Reforma de Valores". Já quase no final do seu artigo pode-se ler que "uma sociedade nada mais é do que o somatório das atitudes de cada um de nós, de cada uma de nossas empresas". Mas desde Aristóteles se sabe que "o todo é mais do que a soma das partes" e, portanto, a sociedade não resulta de um somatório seja lá do que for, ou de que aspecto se queira considerar. Ou seja, não se pode reduzir a sociedade ao somatório de seus indivíduos. [continua]. Portanto, para além de uma "reforma de valores", precisamos aprender a pensar e agir de maneira diferente, precisamos aprender a pensar e agir de maneira sistêmica, onde "o todo é diferente que a soma de suas partes".

3 comments:

Carolina Velloso said...

Sandro,
pode-se dizer que a complexidade do "funcionamento" da sociedade é crescente?

Marcelo Peres Ramos said...

Carol, penso que a complexidade não pode ser crescente (assim partiríamos até para uma classificação quantitativa). Ela não é crescente. "Salta aos olhos" como o "poeta" tende a retratar. Essa complexidade, é sim, expansiva à nossa percepção. O objetivo, a determinação, a capacidade,... são partes de nossas ferramentas para isto. Há os que se contentam apenas em saber que não sabem, e outros que atravessam as fronteiras limitantes de certos padrões mentais de racionalidade, alcançando outras luzes do saber, outras complexidades. Portanto, em nossa sociedade atual, a complexidade pode encaixar-se até mesmo em um certo "decrescimo", diante da cegueira que se instala pelas inúmeras "bandeiras" dominantes.

Daniel said...

inspirados!